Teoria da Evolução é Teoria Cientifica?

De "Scientific American", New York, 11 de março de 1876. A ilustração  acompanhava um artigo intitulado "Haekel on the Human Pedigree". Crédito: Tony Jones.


Teoria Cientifica x Teoria (senso comum)


"Em ciência, a definição de teoria científica difere bastante da acepção de teoria em senso comum, a de simples especulação; o conceito moderno de teoria científica estabelece-se, entre outros, como uma resposta ao problema da demarcação entre o que é efetivamente científico e o que não o é."


Uma definição científica de teoria é a de que ela é uma síntese aceita de um vasto campo de conhecimento, consistindo-se de hipóteses necessariamente falseáveis - mas não por isto erradas, dúbias ou tão pouco duvidosas - que foram e são permanentemente e devidamente confrontadas entre si e com os fatos científicos, fatos estes que integram um conjunto de evidências que, juntamente com as hipóteses, alicerçam o conceito de teoria científica. As hipóteses, em casos específicos, devido à simplicidade e ampla abrangência, podem ser elevadas ao status de leis.

Por que a Teoria da Evolução não é uma Teoria Cientifica?

A teoria cientifica deve ser resultado do conhecimento cientifico da observação e de fatos confrontados, mas a teoria da evolução não respeita os próprios resultados da observação dos processos alegados, ela ignora os resultados da ação de contemplar, olhar e examinar, providenciando uma conclusão especulativa além do que foi observado ou simplesmente inexistente. Essa ideia está mais para uma tentativa de adivinhação do que ocorreu no passado não observado.


Exemplos de distorções do conhecimento cientifico.

- Cientistas evolucionistas afirmam que mutações de ganho de complexidade possibilitam um organismo se transformar em outro ao longo do tempo, mas uma mutação de ganho de complexidade nunca foi observada, o que se observa são neutralidades ou defeitos como resultado das mutações, mesmo assim, isso é elevado à categoria de fato.

- Foi observado que a especiação limitada (pequenas variações) pode ser resultado da chamada seleção natural, mas jamais foi observado um organismo se transformar em outro, ou seja, um roedor sempre será um roedor, sua informação genética será retransmitida para gerações futuras, e mesmo com pequenas variações genéticas, nunca deixará de ser roedor. Mesmo assim isso é ignorado, e o tempo é utilizado de forma especulativa e milagrosa, para se produzir uma suposta evidencia evolutiva (mesmo sem corroboração do método cientifico.)


                                     Crédito imagem: ©CienTIC - José Salsa
Com a chamada Anatomia Comparada, algumas partes semelhantes das características dos seres vivos dentro da diversidade animal são interpretadas como sendo um conjunto de evidencias de que esses animais tiveram ancestrais comuns: Uma conclusão meramente especulativa, já que trata-se apenas de diversidade, ou seja, fósseis provam diversidade, ainda maior no passado. O que é ignorado nessas interpretações subjetivas é que as semelhanças com algumas características anatômicas ou de funções de órgãos, podem ser usadas como evidencia de um MESMO Criador ou Projetista.


Além da Anatomia Comparada, também são utilizados outros métodos:

- FISIOLOGIA COMPARADA
- ECOLOGIA COMPORTAMENTAL
- BIOLOGIA MOLECULAR


Esses métodos vão apontar algumas características em comum em relação a projetos em comum, que tem como base a mesma química. Veja, novamente, que essas interpretações tendendo ao evolucionismo podem ser utilizadas para dizer exatamente o contrário, a de que as semelhanças são evidencias de um Criador em comum, e não um ancestral em comum E olhando para o livro de Gênesis, é exatamente o que nos é informado, que Deus utilizou o mesmo material para fazer projetos diferentes.
Ou seja, as pessoas que defendem a evolução das espécies não erram quando apontam algumas semelhanças entre os seres, porém utilizam o dado para uma conclusão subjetiva.

A Maioria está certa?

Cientista não é ciência, isso é muito confundido, o fato da "maioria" dos cientistas (não lembro de existir um censo nesse quesito) não querer tirar a Evolução do lugar de destaque em que se encontra, não tornam suas suposições históricas um conhecimento cientifico, há discordâncias no meio cientifico, a teoria da evolução não é aceita pela totalidade dos cientistas. 

O que irá dizer quem tá certo ou errado é o que cada um deles apresenta para defender suas posições, e nesse ponto, nenhum cientista que defende a evolução das espécies conseguiu mostrar algo que não tenha apenas forte componente especulativo.

Para algo ser ciência é necessário que se respeite o método cientifico, por exemplo, não se fabrica remédios na base da adivinhação ou da hipótese.


Simulações artísticas.

Veja um vídeo abaixo muito utilizado por entusiastas da evolução, no vídeo é feito uma simulação onde um animal terrestre com hábitos aquáticos vai se transformando num ancestral de baleia, através de outras espécies transitórias, bem ao estilo Lamarquismo

O problema é que os fósseis verdadeiros desses animais  são diferentes um do outro, inclusive com tamanhos variados, mas na simulação da mudança eles aparecem praticamente do mesmo tamanho causando uma ilusão de transformação. Cada mudança entre um animal e outro necessitaria de um grande conjunto de fósseis, que não existe.

Conclusão 

Mesmo sem os estudos da evolução das espécies,os estudos da genética e bioquímica transcorrem normalmente sem qualquer prejuízo, pois essas disciplinas são independentes da filosofia que aponta para um ancestral em comum.

Entretanto, é preciso salientar que a decisão de ensinar ou não a evolução das espécies nas escolas cabe à Academia de Ciências,órgãos responsáveis, e não a um grupo ou bancada religiosa.