Crédito: turnbacktogod .com
Por Paul Litle,
A suprema prova de Jesus para autenticar a proclamação de sua divindade foi sua ressurreição dentre os mortos. Por cinco vezes no curso de sua vida, ele predisse como morreria e que três dias depois ressuscitaria dos mortos e apareceria aos seus discípulos.
Certamente, esse foi o grande teste. Era uma declaração que seria fácil de verificar. Aconteceria ou não.
Crédulos e céticos do cristianismo reconheceram a Ressurreição de Jesus como sendo a pedra de fundação da fé cristã. Paulo, o apóstolo, escreveu: " Se Cristo não ressuscitou, é vazia a fé que você tem", 1Co 15.14. Paulo colocou toda a sua fé na Ressurreição do corpo de Cristo. A Ressurreição tendo sendo assim o evento mais sensacional de toda a História.
Observe as deduções: se Cristo ressuscitou, sabemos com certeza que Deus existe,como Ele é e como podemos conhecê-Lo através de uma experiência pessoal. Assim, o universo adquire significado e propósito, e é possível experimentar um Deus vivo no mundo de hoje.
Por outro lado, se Cristo não ressuscitou dos mortos, o cristianismo é uma interessante peça de museu e nada mais. Ele não tem validade ou realidade objetiva. Embora seja até uma ideia agradável, certamente não vale a pena ficar muito empolgado com isso. Os mártires que foram lançados aos leões cantando e os missionários contemporâneos que perderam suas vidas no Equador e Congo levando a mensagem a outros foram pobres tolos iludidos.
A tentativa de refutação ao cristianismo tem sido frequentemente concentrado na ressurreição, porque está claro que esse evento é o "x" da questão.
Análise das premissas.
Um ataque notável à Ressurreição de Jesus aconteceu no início dos anos 30 por um jovem escritor, chamado Frank Morrison. Ele estava convencido de que o evento era mera fábula e fantasia. Percebendo que esse acontecimento era a pedra de fundação da fé cristã, ele decidiu "fazer um favor ao mundo" e "de uma vez por todas expor essa fraude e superstição".
Ele sentia que tinha as qualidades criticas para testar rigidamente cada evidência e para não admitir como evidência tudo que não adequasse ao rígido critério de admissão de um tribunal hoje.
Porém enquanto Morrison estava fazendo sua pesquisa algo extraordinário aconteceu. O caso não era tão fácil quanto ele pensava. Como resultado desse acontecimento, no primeiro capítulo de seu livro Who Moved the Stone? (Quem moveu a Pedra), intitulado The Book That Refused to Be Written( O livro que recusou ser escrito), ele descreveu como, enquanto examinava as evidências, foi persuadido contra o que ele mesmo acreditava: o fato da ressurreição física de Cristo.
A morte de Jesus foi por uma execução pública na cruz. O governo disse que a condenação era por blasfêmia. Depois de ser severamente torturado, os pés e os punhos de Jesus foram pregados na cruz onde Ele foi suspenso, e mais tarde morreu lentamente sufocado. Seu corpo foi transpassado por uma lança para confirmar a sua morte.
O corpo de Cristo foi envolvido em linho coberto com aproximadamente 38 quilos de ervas molhadas e pegajosas. Seu corpo foi colocado dentro de um tumulo numa rocha. Uma pedra de quase duas toneladas foi rolada por alavancas para guardar a entrada. Por Jesus ter dito publicamente que ressuscitaria dos mortos em três dias, uma guarda de soldados romanos foi posicionada no túmulo e um selo oficial romano foi fixado na entrada dele, declarando que era propriedade do governo.
Apesar de tudo isso, ao terceiro dia o corpo tinha sumido. Somente os panos de linho permaneceriam na tumba, mas vazios. A rocha que formalmente selava o túmulo foi encontrada fora do lugar, a uma longa distância do túmulo.
A explicação que logo começou a circular era a de que os discípulos roubaram o corpo. Em Mateus 28:11 -15, temos o registro da reação dos sacerdotes e dos líderes religiosos quando os guardas deram a desagradável e misteriosa notícia de que o corpo tinha sumido. Eles deram dinheiro aos soldados e mandaram dizer que os discípulos tinham ido durante a noite e roubado o corpo enquanto estavam adormecidos. Aquela história era tão falsa que Mateus nem se preocupou em refutá-la. Que juiz iria ouvir você se dissesse que, enquanto você estava dormindo, o seu vizinho entrou na sua casa e roubou seu aparelho de TV? Se você estava dormindo, como sabia que foi seu vizinho? Quem sabe o que está acontecendo enquanto se dorme? Um testemunho como esse seria ridicularizado em um tribunal.
Além do mais, estamos lidando com uma impossibilidade psicológica e ética. Roubar o corpo de Cristo seria algo totalmente contrário ao caráter dos discípulos e a tudo o que sabemos sobre eles. Significaria que eles foram culpados de uma deliberada mentira que foi responsável pelo enganos e morte de milhares de pessoas. É inconcebível que, mesmo que alguns discípulos tivessem conspirado e conseguido fazer esse roubo, eles nunca teriam contado aos outros.
Cada um dos discípulos enfrentou o teste da tortura e do martírio por suas afirmações e crenças. Homens e mulheres morreram pelo que acreditaram ser verdade. Se em algum momento o homem fala a verdade é no seu leito de morte. Eles morreriam por uma mentira? Morreriam por Cristo sabendo que Ele não havia ressuscitado já que eles mesmos roubaram seu corpo? E se os discípulos tivessem roubado o corpo, e Cristo ainda tivesse morto, ainda teríamos o problema de explicar todas as suas declarações e aparições.
Uma segunda hipótese é a de que as autoridades judia e romana removeram o corpo. Mas por quê? Eles colocaram guardas no túmulo. Logo qual seria a razão de remover o corpo? E quanto ao silêncio das autoridades diante da ousada pregação dos apóstolos sobre a ressurreição em Jerusalém? Os líderes eclesiásticos estavam fervilhando de raiva, e fizeram todo o possível para prevenir que a mensagem da ressurreição de Jesus dentre os mortos não se espalhasse. Prenderam Pedro e João, bateram e ameaçaram eles numa tentativa de calar suas bocas. Mas havia uma solução muito simples para o problema deles. Se eles tivessem o corpo de Cristo, poderiam desfilar com ele pelas ruas de Jerusalém. Mas não o tinham.
Com a posse do corpo de Jesus, romanos e fariseus, de uma só vez teriam abafado com sucesso o cristianismo ainda no seu berço. O fato de isso não ter ocorrido sustenta o testemunho eloquente de que eles não tinham o corpo.
Outra teoria popular foi que as mulheres, perturbadas por um tristeza devastadora, erraram o caminho na pouca luz da manhã e foram para o túmulo errado. Na sua distração, elas imaginaram que Cristo tinha ressuscitado porque encontraram o túmulo vazio. Essa teoria, entretanto, foi derrubada pelo mesmo fato que destruiu a teoria anterior.
Se as mulheres foram ao túmulo errado, por que os sumos sacerdotes não foram até o túmulo correto e revelaram o corpo? Além disso, é inconcebível que Pedro e João se sujeitariam ao mesmo erro, e certamente José de Arimatéia, dono do túmulo, teria resolvido o problema.
E mais: é preciso relembrar que este era um lugar privado para sepulcros, não era um cemitério público. Não havia outro túmulo nas proximidades que permitisse tal erro.
"E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé."
1 Coríntios 15:14 (Século I)
Conclusão:
Descartando todas as opções naturalmente factíveis e sabendo que não havia sentido lógico para as autoridades esconderem o corpo nem para os seguidores de Jesus o roubarem, a opção que adequadamente explica o túmulo vazio é a Ressurreição, que é corroborada pelas aparições posteriores com as pessoas sustentando-as até a morte.
Jesus ensinou a pregação da verdade como doutrina:
Colossenses 3:9-10
“DEUS ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.” Atos 3.15
(Século I)