A Premissa da Rejeição de Carl Sagan
"Alegações extraordinárias pedem evidências extraordinárias"
A Existência do Fenômeno Precede a Explicação Científica
A questão central para aceitar a ocorrência de um fenômeno reside na solidez das evidências que o sustentam, primariamente observações e relatos objetivos. Tentar impor a necessidade de uma explicação científica prévia para reconhecer a realidade de um evento é um equívoco.
Se um fenômeno foi consistentemente observado e relatado por múltiplas fontes que presenciaram o evento, a sua ocorrência se estabelece como um fato, independentemente de nossa capacidade imediata de enquadrá-lo como natural dentro do nosso entendimento científico atual.
Focar excessivamente na necessidade de uma explicação científica para aceitar um fenômeno pode levar à rejeição de fatos bem atestados simplesmente porque eles desafiam ou transcendem nosso conhecimento científico presente.
Na vida cotidiana ou em um laboratório com tecnologia avançada, o processo essencial para estabelecer um fato é observar algo e relatar essa observação. A tecnologia no laboratório apenas refina e detalha a observação e o relato, mas não muda a natureza fundamental da evidência.
No caso da analogia da ressurreição descrita na introdução desse texto, sendo os relatos dessas observações objetivos e consistentes, então, para a ocorrência do fenômeno em si, essas seriam as evidências necessárias.
A busca por uma explicação científica para a ressurreição seria um processo separado da constatação do fato em si, baseado nas observações e relatos. A utilização da premissa de Sagan para exigir algo mais além dessa forte evidência observacional, criaria uma barreira desnecessária para reconhecer um evento já bem atestado.
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