Crédito imagem: Wikimedia
Chegou ao fim nessa quarta-feira em Israel, o julgamento de falsificação de um ossuário que é apontado como sendo do irmão de Jesus, Thiago, o julgamento durou mais de 5 anos.
As acusações de falsidade levadas a diante pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) foram recusadas pela corte israelense. A IAA não conseguiu provar que o artefato era falso.
Juiz inocentou o dono da peça, e retirou todas as demais acusações de fraudes que existiam contra ele, em relação tanto ao ossuário quanto para outras peças. Nenhum paleógrafo de qualquer reputação jamais sugeriu que a inscrição era uma falsificação.
Em inscrição (abaixo) está escrito, em aramaico: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus", não era comum ter o nome do irmão mencionado, a não ser que o irmão fosse alguém famoso, a probabilidade de uma pessoa ter os dois nomes, do pai e do irmão, numa jerusalém antiga de 80 mil pessoas é de 20, ou seja, 20 em 80 000, porém quantas seriam preservados em ossário? Thiago (jacob em hebraico, Ya'akov (יעקב) foi chefe da igreja em Jerusalém, não é surpresa que seu ossuário seria preservado e bem marcado.
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veja abaixo matéria de 2002, época da descoberta:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7521.shtml
Análise do julgamento (finalizado em 14/03/2012):
http://www.biblicalarchaeology.org/daily/news/verdict-not-guilty/