Crédito imagem: Wikimedia Commons
As mitologias gregas, hinduístas, egípcias, entre outras, também são exemplos de histórias sem comprovações, elas não trazem em seus próprios registros informações de que o povo da época teve qualquer conexão com seus respectivos deuses, isto é, nenhum evento extraordinário e objetivo foi observado por testemunhas humanas, portanto,nada que possa trazer esses deuses para algo factível. Se não há comprovações pelos contemporâneos dos fatos, os registros, então, são de meras lendas, e não de fatos corroborados.
Os autores e propagadores de lendas não escreveram nem escrevem com compromisso histórico, não falam em verdades, fatos, pessoas reais envolvidas e testemunhas.
Perceba que não estou agindo com preconceito nem por pressuposição, a conclusão é tirada dos próprios documentos históricos, onde é constatado a falta de suporte para aceitarmos diversas histórias como reais.
Portanto, mesmo nos documentos históricos de religiões, é possível separar lenda de fato.
Se uma pessoa avisa que vai ressuscitar
depois de três dias, algumas pessoas podem até aguardar esse evento, mas se o prometido não se tornar real, ou seja, se a ressurreição não for corroborada por testemunhos,a verdade estabelecida será a morte, e não a ressurreição.
Isso dito acima é crucial para o assunto tratado aqui: pessoas não vão perder tempo saindo por aí contando e registrando algo que elas sabem que não é verdade, sendo que outras pessoas testemunharam justamente o contrário.
*“Havia uma expectativa de que ela ressuscitaria após três dias. Não posso dizer que cheguei a acreditar nisso, mas oramos muito e pagamos para ver. Passado o período, tivemos de providenciar o sepultamento”, disse Eudmarco Medeiro de Farias, 33 anos, amigo da família.
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http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1357932-5598,00-APOSENTADA+MORRE+E+FAMILIA+ESPERA+TRES+DIAS+PELA+RESSURREICAO+NA+PARAIBA.html
Os fiéis membros da igreja do pastor, que é bom que se diga, tinha uma interpretação muito errada das Escrituras, não sairiam por aí falando e escrevendo memórias dizendo que ele sobreviveu e está morando no Brasil, ou em algum outro país do terceiro mundo.
Não é porque você não viu um evento, que ele é uma mentira, é impossível o conhecimento que adquirimos durante a vida ser fruto somente do que nós mesmos vimos.
Não é porque alguém ainda não era nascido em 1969, que essa pessoa deva duvidar que o homem esteve na lua nessa data e acreditar que as imagens do homem no espaço não passam de montagens bem feitas.
Não é preciso que todos vejam um evento com os próprios olhos quando há uma corroboração testemunhal bem documentada sobre o mesmo.
O fato, para ser admitido como conhecimento, precisa ser corroborado por outras pessoas. A observação corroborada faz parte do próprio método cientifico e da ciência, por exemplo, se um cientista afirma que descobriu algo através de um experimento, mas outras pessoas reproduzindo o mesmo experimento encontram outro resultado, a descoberta do primeiro será desacreditada.
Isso se estende para outras áreas, como a Ciência do Direito e História, dependemos sempre de outras pessoas, negar isso é negar o processo de transmissão do conhecimento responsável pelo desenvolvimento humano.
A mentira ocorre em ocasiões especificas e conhecidas, além disso, uma verdade para ser estabelecida precisa obrigatoriamente de reforços testemunhais, se isso não existir, a história fica no campo da lenda, por isso o recurso das testemunhas é meio indiscutível na Justiça para se chegar à comprovação ou não da verdade, sem testemunhos não há perícia criminal nem crime. É uma lei das interações humanas.
Regra aplicável contra falsos mensageiros
Podemos questionar a autenticidade de um mensageiro divino utilizando os próprios documentos de sua religião. Muitas vezes, não há testemunhas dos feitos atribuídos a essas figuras e alguns supostos milagres.
Observe se eventos sobrenaturais são relatados apenas pelos próprios mensageiros, se não há provas documentadas de que outras pessoas tenham presenciado tais ocorrências.
Aqui está o cerne da questão:
Esses mensageiros não puderam inventar testemunhas, pois seriam desmentidos por seus contemporâneos. Consequentemente, surge a dificuldade para acreditar em suas alegações: sem testemunhas, seus feitos se enquadram na categoria de lendas.
Infelizmente, muitas pessoas não enxergam o óbvio: vários textos sagrados podem ser apenas produtos da mente humana.
Ocorre que o texto foi escrito mais de 400 anos depois da Guerra por um homem chamado Homero, que utilizou no enredo personagens já lendários (sem comprovações de suas existências).
O poeta apenas utilizou uma guerra por motivações territoriais como pano de fundo para um romance ficcional, utilizando personagens lendários (incluindo a motivadora da confusão, Helena de Tróia).
Ao contrário de documentos que compõem a Bíblia, a Ilíada não se assume como uma narrativa histórico-documental, não há testemunhas nem comprovação da existência de qualquer um dos personagens descritos no conto.
Já a Tradição Antiga Judaica confirma seus ícones e eventos como verdadeiros, e não como mitos, Abraão é o patriarca dos judeus, Moisés foi um líder real, homens reais e históricos para os judeus, ao contrário da figura mitológica de Aquiles para os gregos, que é apenas reconhecido dentro da mitologia grega.
"A história de Jesus é um mito porque se você inventar uma história fictícia que tenha testemunhas fictícias a história não se torna verdadeira."
Re: Se você inventar uma história fictícia como verdadeira e apontar testemunhas, as pessoas irão querer saber quem são, por isso Maomé e outros líderes religiosos não puderam fazer isso.
Com a inexistência das testemunhas, a história não tem suporte para ser verdadeira.
Exemplo da deficiência de testemunhas nas religiões:
Mórmons: Joseph Smith (o próprio contador da história)
Alcorão: Maomé (o próprio contador da história)
Espiritismo : Allan Kardec. (o próprio contador da história)
Quanto a chamar falsas testemunhas, a história mostra que isso não existe, se fosse assim, todas religiões teriam testemunhas, mas elas não têm.
"Mas Chico Xavier teve várias testemunhas!"
Re: Não há relatos muito claros e objetivos que provam que as cartas psicocografadas tinham informações realmente partculares do morto, geralmente, quando se busca detalhes desses episódio, são mostrados relatos generalistas na internet que poderiam ter causado efeitos de emoção na família, fazendo com que assimilassem que o parente falecido realmente estava se comunicando com eles, mas ainda que houvesse mensagens particulares que só a família soubesse, não significa que era realmente o falecido se comunicando.
"Testemunhas existem somente na Bíblia, ou seja, de acordo com as testemunhas da Bíblia, a Bíblia está certa! É a Bíblia confirmando a Bíblia?"
Re: Não é a Bíblia confirmando a Bíblia, a Bíblia simplesmente contêm documentos(de diversas épocas) que relatam fatos passados. Pessoas de diversas classes sociais que não se conheciam e estavam separadas pelo tempo presenciaram muitos dos relatos e escreveram os manuscritos que compõem a Bíblia, se essa conspiração não ocorre nem quando todos vivem na mesma época (como visto acima), imagine, então, quando as pessoas estão separadas pelo tempo.
"E as testemunhas da Torre de Babel? Do dilúvio? Adão e Eva?"
Re: Esses relatos de Gênesis foram escritos por inspiração divina, quer dizer, as pessoas tomaram como verdade porque Moisés já tinha credenciais dadas por Deus (milagres) o suficiente para que os hebreus acreditassem nele, Jesus também fez o mesmo ao confirmar as histórias das Escrituras antigas, Ele provou por sinais milagrosos, que estava com Deus, assim, não há motivo para duvidar da mensagem que eles passaram.
"Mas, quando é o caso de que as únicas testemunhas são as pessoas que descreveram este evento?"
Re: As testemunhas são pessoas que escreveram e que viveram o que ocorreu, há também testemunhas relatadas, o que não é o caso de Homero com a Ilíada em nenhuma das situações.
"O Ulisses não é uma testemunha de que a Ilíada esta certa? Ou este argumento só serve para a Bíblia?
Re: Ulisses é mito, era uma figura já lendária quando Homero escreveu a saga fictícia.
A própria memória histórica dos gregos encara esse conto como mito, então não teria porque insistir que é uma história real.
Você consegue conceber o presidente ou ministro de uma Nação (lembrando que os profetas faziam parte do governo teocrático de Israel) relatando em documentos oficiais que o povo foi testemunha de grandes feitos sobrenaturais, mesmo o povo não tendo visto nada?
A história desse governante seria desmentida ou não?