O Papa Pio II canoniza Catarina de Sienaem 1461
Biblioteca Piccolomini,Siena em torno de 1502-1507
Crédito imagem: Wikimedia Commons
Dentro do sistema católico romano, para alguém ser considerado santo, é necessário a "comprovação" de milagres (comprovação subjetiva), porém, algo curioso ocorreu recentemente,o recém empossado papa Francisco ignorou o magistério católico e canonizou o padre José de Anchieta. Mas afinal, esse processo está de acordo com os ensinamentos da época dos apóstolos?
João Paulo II beatificou Anchieta em 1980, sem a comprovação de um suposto milagre, a alegação era que na beatificação isso não seria necessário, os parâmetros nesse caso são: "Ser idolatrado ou venerado pela população. E claro, ser membro eclesiástico da igreja romana(de preferência), seminarista ou desenvolver trabalhos dentro da instituição".
Por exemplo, no caso da mulher da mala, apesar da veneração pelo povo, se ela não teve uma ligação muito forte com a igreja católica, dificilmente será beatificada, ou reconhecida como santa pela ICAR.
Preconceito antibíblico
Biblicamente, santo em relação aos humanos, é todo aquele que tem uma vida separada, que procura seguir os ensinamentos éticos de Deus, reconhecendo a necessidade do arrependimento.
Ao decretar com uma canetada, uns mais santos que outros (fazendo o papel do Deus Onisciente) e reduzir o cristianismo somente às pessoas ligadas ao catolicismo, a igreja, através de seu líder máximo, acaba cometendo o preconceito e a arrogância.
Conclusão:
O processo de canonização não mantém coerência com as Escrituras, a própria Igreja católica, ao burlar o sistema de seu magistério, evidenciou que a escolha é subjetiva.