O comportamento humano pode ser reflexo de suas vivências e traumas, os quais afetam a maneira como a pessoa pensa e age ao longo de sua vida.
Considerando isso, como podemos lidar com a diversa perspectiva comportamental humana?
A resposta está na humildade e na suspensão do juízo. Visto que as motivações de cada um são complexas e multifacetadas, o julgamento com conhecimento pleno é uma capacidade exclusivamente Divina.
Em Mateus 7:1-2, Jesus nos adverte a não julgar os outros para que não sejamos julgados da mesma forma, afinal, nós mesmos, sem sabermos, podemos ser interpretados de maneira impiedosa ou equivocada pelos outros.
A importância de evitar julgamentos (o porquê dos alertas da Bíblia):
Promove a empatia e a compreensão: Quando nos abstemos de julgar, abrimos espaço para ouvir e entender verdadeiramente o outro. Isso fortalece os relacionamentos e promove um ambiente de respeito e apoio mútuo.
Reduz o estresse e a ansiedade: Fazer suposições sobre os sentimentos ou intenções dos outros pode gerar ansiedade e estresse desnecessários. Ao focar em nossas próprias reações e manter uma mente aberta, podemos lidar melhor com as situações.
Fomenta a humildade: Reconhecer que não sabemos tudo sobre os outros nos ajuda a ser mais humildes e a aceitar que cada pessoa tem suas próprias experiências e perspectivas únicas.
Evita mal-entendidos: Julgamentos precipitados podem levar a mal-entendidos que prejudicam os relacionamentos. Ao evitar suposições, podemos nos comunicar de forma mais clara e eficaz.
Alinha-se aos ensinamentos cristãos: Como mencionado anteriormente, a Bíblia nos ensina a não julgar os outros. Seguir esse princípio nos ajuda a viver de acordo com os valores cristãos de amor e compaixão.
Pautada em fatos concretos e tendo a compaixão como guia, a sabedoria cristã se manifesta ao reconhecer ações, e não meras suposições. Para a Bíblia, existe uma resposta para todo comportamento humano, seja ele seu ou de quem você interage. Por isso, as respostas necessárias devem ser buscadas na sabedoria de Deus revelada nas Escrituras, o que garante o não-julgamento definitivo e a orientação para a melhor forma de agir em cada situação. É nesse contexto que o domínio próprio demonstra seu valor, manifestando-se na capacidade de seguir as instruções de Jesus.
