"Acta eruditorum", 1737
Crédito imagem: Wikimedia Commons
"À medida que viajamos de volta no tempo em direção ao momento do Big Bang, o universo fica cada vez menor e continua diminuindo até finalmente chegar a um ponto em que se torna um espaço tão ínfimo que na verdade se trata de um único buraco negro infinitesimalmente pequeno e denso.
E, assim como acontece com os buracos negros que hoje flutuam pelo espaço, as leis da natureza ditam algo verdadeiramente extraordinário. Elas nos dizem que aí também o próprio tempo tem que parar. Não podemos voltar a um tempo anterior ao Big Bang porque não havia tempo antes do Big Bang. Finalmente encontramos algo que não possui uma causa, porque não havia tempo para permitir a existência de uma".
Comentário:
A necessidade de diversas teorias para descrever o 'tempo' no Big Bang primordial que extrapolam o observável e postulam variadas pressuposições além da física estabelecida, sugere um desafio fundamental em aplicar nossa compreensão de tempo àquele estado inicial. Em contraste, o conhecimento científico, alicerçado no método empírico, demonstra que movimento e mudança são inerentemente dependentes e mensurados através do tempo.
Explicação naturalista mais honesta:
Hawking poderia ter dito assim: "O Big Bang pode ter sido o resultado de uma sequência de eventos (tempo!?) em uma existência atualmente desconhecida" .
Algumas teorias como a teoria dos universos-bolha falam em uma movimentação que resultou em nosso universo,ora, se houve movimento, houve tempo, assume-se a possibilidade do tempo, ainda que diferente do que conhecemos.
Deus Bíblico
O apóstolo Pedro usa uma figura de linguagem para dizer que Deus não está limitado ao tempo:
"Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia." (2 Pedro 3:8)
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