Desenho feito pelo artista David Olere, prisioneiro de campo nazista.
Crédito imagem: Commons
) Moral subjetiva: Ateísmo
) Moral Objetiva: Crença em Deus.
A contribuição da crença em Deus para a sociedade.
A moral subjetiva é formada de convenções humanas, e pode variar conforme a sociedade, ela não tem o objetivo de ser Universal.
Já a moral objetiva é aquela que independe de convenções humanas, do tempo, de emoções etc.
A moral objetiva descarta sua origem humana, porque a origem dela é atribuída a um legislador Externo, isto é, Deus. E tem o objetivo claro de ser Universal.
Um exemplo de moral subjetiva:
Em algumas tribos não é imoral matar crianças que nasçam deficientes.
Na moral objetiva, matar essas crianças é errado universalmente.
Os efeitos de uma moral subjetiva:
Por exemplo, um império dominante, impõe a sua moral sobre os outros, e nessa moral está a barbarização dos dominados, tivemos exemplos disso em vários Impérios E um exemplo recente: o nazismo.
Numa moral subjetiva, atitudes como matar e torturar terceiros pode não ser errado, pois a moral subjetiva está na cabeça de cada um ou de cada sociedade.
A moral objetiva tem o propósito de ser universal, ela tem o papel de dar uma direção aos humanos, mas isso obviamente dependerá da aceitação humana, pois existe o livre arbítrio. A universalidade não é premissa para um moral objetiva, o entendimento de uma moral objetiva vem da crença num Criador.
Quando eu não creio em Deus, a moral é subjetiva, pois ela exclui o legislador externo, porém o mundo atual vive sob certa influencia da moral objetiva do cristianismo, principalmente oriunda dos países ocidentais, por exemplo, selecione os maiores financiadores da ONU, ou membros do comitê de justiça da ONU, a maioria esmagadora são de países que em algum momento foram fortemente influenciados pelo cristianismo, esses valores transferidos pelo sistema do cristianismo geraram influência para implantação de regras universais passando por cima de regras culturais (moral subjetiva), os chamados Direitos Humanos.
Comendo o Sapo Vivo
Crédito vídeo:
Na cena aflitiva acima, o anfíbio é servido e devorado ainda vivo, o animal assiste de dentro do prato a pessoa comendo partes do seu corpo.
Os defensores desse tipo de coisa se justificam dizendo que se trata apenas da cultura do país, mas se aplicarmos essa justificativa no caso dos humanos, como ficam os direitos humanos universais que passam justamente por cima de questões culturais?
No ateísmo não há transgressão, a moral é subjetiva, não há regras, trata-se de convenções, não há mensagem superior!
Isso não quer dizer que todo ateu é pior que todo religioso, ou que todo aquele que se diz religioso é melhor que todo ateu, e sim que filosoficamente o ateísmo dá suporte para comportamentos obscuros, ou seja, o cristão tem uma moral objetiva para seguir e quando ele faz algo diferente do que está escrito ele está transgredindo a moral colocada como imutável, isso quer dizer que o cristianismo não dá suporte para determinados comportamentos, pois ideologicamente o individuo tem regras para seguir de seu Criador.
Ainda que exista consequências convencionais na sociedade para alguns comportamentos, filosoficamente, o ateu é livre para agir como queira.
O que é que nos impede de dizer que Hitler não tinha razão?
Essa pergunta acima é totalmente problemática para ateus, pois ela está ligada à moral subjetiva.
Perceba que ela não pode ser respondida com um simples "não gosto de genocídio" ou "genocídio é errado". O ateu tem que responder de acordo com o significado do ateísmo, que é contrário à existência de Deus, como no ateísmo não há moral ou regras de um Ser superior, mas apenas convenções humanas, como fica a resposta a essa pergunta?
Mortes no Antigo Testamento - Moral subjetiva na Bíblia?
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