O Conhecimento Humano

Escultura: Jaume Plensa. 
Imagem crédito: Fotografik33


Nosso conhecimento científico de cada dia...


No conhecimento cientifico, dependemos da observação de outras pessoas, ou seja, confiamos no que outras pessoas dizem, através de divulgações em publicações cientificas, pois não estávamos lá na hora do experimento e nem teríamos condições de reproduzir a maioria deles. 

Acreditamos nos relatos mesmo sem vê-los, tendo como suporte um grupo de observações alheias corroborando com a existência do fato relatado. 

A pseudociência pode ser identificável pela falta desses testemunhos(rede corroborativa).


Especulação não é conhecimento cientifico.

O estudo da genética, química etc. funcionam independente de teorias que tentam adivinhar eventos e situações muito antigas ou dentro de escalas supostamente muito longas:

“De fato, durante os últimos 100 anos, praticamente toda a biologia progrediu independente da teoria da evolução, exceto a própria biologia evolucionária. A Biologia Molecular, Bioquímica. Fisiologia não tiveram em conta a teoria da evolução.” (citado no “Boston Globe” 23 de Outubro 2005)”

O tempo do registro histórico humano, isto é, o que foi observado por homens do passado, fica na casa dos milhares de anos (o surgimento da escrita não chega a 5 mil anos), o que se tenta concluir a tempos remotos, com alegações alegadamente cientificas, mas sem levar em conta os limites do registro do passado, na verdade, é especulação!

No contexto da ciência natural, os seres humanos não tem como dizer com grau de certeza o que ocorreu em escalas de tempo não alcançáveis pelo método cientifico, pois eles DEPENDEM desse método!

Um bom exemplo de teoria não alcançável pelo método cientifico, além da teoria da evolução das espécies, é um evento que envolve a movimentação uniformitarista NATURAL e lenta placas tectônicas: não há nada documentado que mostre que as montanhas do himalaia foram geradas dessa forma, ou seja, esse tipo de conclusão e muitas outras, são extrapolações do método cientifico.


E o que a crença em Deus tem a ver com isso? 


A Bíblia foi construída por registros de observadores do passado, ela reúne uma série de documentos com relatos de pessoas da antiguidade, está inclusa no processo coerente e lógico de formação do conhecimento, não há outro meio de transmissão de dados através das gerações que não seja esse: os observadores de ontem registraram para o hoje, os observadores de hoje registram para o futuro.


E o que garante que foram observados?


Na interação humana há regras intrínsecas à racionalidade que possibilitam a construção do passado e o desenvolvimento humano. Se não fosse assim, o desenvolvimento humano não ocorreria.

Se não tivessem sido observados não haveria registro, não haveria propósito para os registros, imagine algum documento oficial de qualquer grupo hoje registrando em seus documentos algo que sabem que não ocorreu, os próprios integrantes desses grupos seriam o obstáculo para isso, ou seja, a existência do próprio grupo em si é empecilho para a irracionalidade.

Novamente, já pensou se algum grupo ou organização saisse registrando e transmitindo que as torres gêmeas foram atacadas por discos voadores e que as imagens foram montagens? Isso não ocorre nem ocorrerá, pois se occorresse, o mundo seria uma bagunça, a transmissão e evolução do conhecimento é uma realidade porque esses comportamentos irracionais em grupos não existem.

O homem não é onipresente nem onisciente, dessa forma, ele depende de outras pessoas, são justamente os testemunhos múltiplos que trazem a garantia (e funciona!). Pois é assim que ocorre na própria ciência, ou seja, na Bíblia temos uma grande quantidade de testemunhos de grupos em épocas diferentes suportando o conhecimento sobre as manifestações de Deus, a única forma para sabermos disso hoje era se as pessoas que viram tivessem resgistrado, foi o que  aconteceu!  


Ataques ilógicos.


São infundados os ataques à credibilidade do conteúdo bíblico utilizando-se como argumento que a observação foi feita por outras pessoas e não por nós mesmos. Isso acaba entrando em contradição com a própria transmissão do conhecimento cientifico, que é resultado da soma de observações alheias.

Quando se tenta fazer ciência sem testemunhos e sem observações, ignorando itens essenciais do próprio método cientifico, o resultado é apenas especulação, e não conhecimento.

Só podemos saber do passado por registros históricos, isto é, observações + relatos.  


Conclusão:


Os documentos que compõem a Bíblia são produto do mecanismo humano de construção do passado, utilizado na construção do conhecimento em geral.


Dica de leitura: o papel aceita tudo?