Pedra Hitita - 800 A.C
Crédito Imagem: C.L. Woolley, Carchemish III (London, Trustees of the British Museum)
Registros de outros povos são indispensáveis para dar credibilidade à Bíblia?
A grande maioria dos documentos históricos ou artefatos arqueológicos foram destruídos ou dificilmente serão encontrados, mas isso não significa que não existiram, a arqueologia não é adivinha nem mágica, ela lança para o estudo histórico o que foi possível encontrar (lembre-se também que os próprios manuscritos são artefatos arqueológicos).
Os documentos antigos judaicos são os mais bem preservados do mundo, isso pode ser atestado por qualquer um, a própria Bíblia, que quase todo mundo tem em casa, são cópias de uma reunião incrível de documentos antigos de várias épocas, tendo como fontes grandes quantidades de pergaminhos, códices e fragmentos atualmente espalhados em diversos museus e universidades do mundo . É uma riqueza histórica sem igual.
A dificuldade de documentação histórica de outros povos.
Para se ter uma ideia da diferença dos registros históricos entre o judeus e muitos povos antigos, em 1922, alguns arqueólogos procuravam túmulos egípcios, e ao encontrarem um deles, surgiu o nome Tuntacâmon, mas até então, não havia praticamente nada em torno desse nome, seu nome surgiu por acaso, por causa de seu túmulo e objetos encontrados dentro dele. Hoje, o nome desse faraó antes desconhecido, tornou-se o mais famoso do mundo. Os cientistas agora tentam na "raça" desvendar os motivos de sua morte.
Não há quase documentação com detalhes dos ícones egípcios e suas dinastias, o autor Maneton dos fragmentos de Aegyptiaca (escrito somente em grego), principal fonte no estudo do Egito antigo, viveu no mínimo mil anos depois dos relatos que narrou, na primeira dinastia egípcia abordada por Maneton, o faraó Menés, por exemplo, é quase 3 mil anos mais velho que Maneton, porém parte dos historiadores que dão créditos a esses relatos, não creem nos relatos sobre Cristo, sendo estes parte de documentos da mesma época das pessoas ainda vivas e coexistentes dos acontecimentos e mesmos estes últimos tendo farta documentação, interligando-se em textos que se comunicam entre si (aumentando a sua credibilidade).
Também são escassos os documentos romanos, por exemplo, os maiores detalhes da crucificação romana e da crucificação em geral provêm dos livros judaicos do Novo Testamento.
Um bom exemplo da eficácia e compromisso que os judeus tem com a preservação histórica é que mesmo dispersados pelo mundo por quase 2 mil anos e tendo tudo para serem diluídos em novas nações, eles conseguiram preservar sua história e, incrivelmente, voltaram a ser uma Nação, inclusive, popularizando o hebraico em um breve espaço de tempo, uma língua que era considerada já "morta" pelos especialistas.
Conclusão:
Não é necessário registros de outros povos antigos para dar credibilidade à Bíblia, detalhes internos de cada nação ou grupo eram de suas próprias responsabilidades e quase nenhuma nação conseguiu um grau tão grande de preservação quanto os israelitas, que se beneficiaram de sua longevidade enquanto civilização e da evolução de materiais para transcrições de registros ao longo da história.