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Algumas Igrejas (católica romana, anglicana, ortodoxa, entre outras) têm dito que essa conciliação é possível, porém fazem isso sem apresentar argumentos teológicos.
A tentativa não tem apoio hermenêutico, destacaremos aqui alguns fatos bíblicos que comprovam isso.
Está claro em Gênesis que no princípio Deus criou cada tipo(não confundir com espécies da biologia moderna) de animal pronto assim como o homem, no sexto dia.
A ideia do homem como produto de um processo evolutivo, em que antes ele foi uma "ameba", peixe, anfíbio e um primata* (*praticamente um tipo de macaco, apesar de evolucionistas acharem ruim quando falam isso), e só depois um homem, entra em choque com a cronologia bíblica dos eventos: o homem sendo criado diretamente por Deus, desde o início.
E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado.
"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra"
Se o homem surgiu lentamente, onde encaixar essa fala de Deus acima?
Essa tentativa seria ilógica, sem qualquer suporte no relato da criação, veja abaixo:
Deus disse "Façamos o homem a nossa imagem* (mas só daqui a milhões de anos?) Eis que surge o homem (depois de milhões de anos após ter dito que faria o homem?)
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
Gênesis 1:31
Gênesis 1:31
Milhares de anos depois, Jesus confirma toda a história de Gênesis:
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,
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A morte
Segundo a teoria da evolução, o homem é produto de um sistema que se utilizou da extinção de criaturas, ou seja, a morte conduziu a evolução até finalizar no homem (no caso da Evolução humana).
O suposto uso da morte por Deus como mecanismo de criação do homem é conflitante com a Bíblia, pois além de mostrar que o homem foi criado pronto, Gênesis relata que a morte surgiu como sinal da separação do homem com Deus, através do pecado (Genesis 2:17, Romanos 5;12).
O homem é a criação especial de Deus, está no topo da criação de todo o universo, os seres humanos tinham imortalidade através da árvore da vida.
Ora, aceitar que a morte já existia com as supostas criaturas "pré-humanas" irracionais é o mesmo que contradizer a entrada da morte como sinal de separação pelo pecado.
Vegetarianismo
Em Gênesis 1:29-30, temos a informação que todos os animais eram originalmente vegetarianos, isto é mais um choque com a teoria da evolução.
Deus, inclusive, revela ao Profeta Isaías que no governo do Messias, o mundo será novamente vegetariano, conforme o seu plano original (fazer alterações no metabolismo não é empecilho para o Criador):
E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.
A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.
Isaías 11:6-7
A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.
Isaías 11:6-7
E os caninos dos animais, inclusive os nossos, não serviam para rasgar carnes para se alimentarem?
Crédito imagens utilizadas: Média Wiki
O Gorila tem caninos gigantescos, mas não se observa eles trucidando a carne de outro animal para se alimentar, são basicamente vegetarianos, no máximo, alimentam-se de alguns minúsculos insetos como as formigas, que não é tão mais trabalhoso quanto morder uma fruta.
"Não precisamos de Criador!"
Dentro dessa teoria "cientifica", o surgimento do homem foi um acidente, um acaso. Essa teoria "demite" o Criador! Não é a toa que muitos ateus se apegam a essa filosofia para rejeitar Deus.
Obs: Apesar de nossa opinião sobre essa teoria, entendemos que cabe à Academia de Ciências decidir oficialmente o que deve ser considerado teoria científica ou não, o que deve ser ensinado nas escolas ou não, ou seja, não cabe a uma organização religiosa interferir no sistema educacional de um estado laico.