O Advogado e a Ressurreição


Crédito: turnbacktogod .com


O Advogado e a Ressurreição.


Por Paul Litle,


Um ataque  notável à Ressurreição de Jesus aconteceu no início dos anos 30 por um jovem advogado, chamado Frank Morrison. Ele estava convencido de que o evento era mera fábula e fantasia. Percebendo que esse acontecimento era a pedra de fundação da fé cristã, ele decidiu "fazer um favor ao mundo" e "de uma vez por todas expor essa fraude e superstição".

Como advogado, ele sentia que tinha as qualidades criticas para testar rigidamente cada evidência e para não admitir como evidência tudo que não adequasse ao rígido critério de admissão de um tribunal hoje.


Porém enquanto Morrison estava fazendo sua pesquisa algo extraordinário aconteceu. O caso não era tão fácil quanto ele pensava. Como resultado desse acontecimento, no primeiro capítulo de seu livro Who Moved the Stone? (Quem moveu a Pedra), intitulado The Book That Refused to Be Written( O livro que recusou ser escrito), ele descreveu como, enquanto examinava as evidências, foi persuadido contra o que ele mesmo acreditava: o fato da ressurreição física de Cristo.


A morte de Jesus foi por uma execução pública na cruz. O governo disse que a condenação era por blasfêmia. Depois de ser severamente torturado, os pés e os punhos de Jesus foram pregados na cruz onde Ele foi suspenso, e mais tarde morreu lentamente sufocado. Seu corpo foi transpassado por uma lança para confirmar a sua morte.


O corpo de Cristo foi envolvido em linho coberto com aproximadamente 38 quilos de ervas molhadas e pegajosas. Seu corpo foi colocado dentro de um tumulo numa rocha. Uma pedra de quase duas toneladas foi rolada por alavancas para guardar a entrada. Por Jesus ter dito 
publicamente que ressuscitaria dos mortos em três dias, uma guarda de soldados romanos foi posicionada no túmulo e um selo oficial romano foi fixado na entrada dele, declarando que era propriedade do governo. 

Apesar de tudo isso, ao terceiro dia o corpo tinha sumido. Somente os panos de linho permaneceriam na tumba, mas vazios. A rocha que formalmente selava o túmulo foi encontrada fora do lugar, a uma longa distância do túmulo.

A explicação que logo começou a circular era a de que os discípulos roubaram o corpo. Em Mateus 28:11 -15, temos o registro da reação dos sacerdotes e dos líderes religiosos quando os guardas deram a desagradável e misteriosa notícia de que o corpo tinha sumido. Eles deram dinheiro aos soldados e mandaram dizer que os discípulos tinham ido durante a noite e roubado o corpo enquanto estavam adormecidos. Aquela história era tão falsa que Mateus nem se preocupou em refutá-la. Que juiz iria ouvir você se dissesse que, enquanto você estava dormindo, o seu vizinho entrou na sua casa e roubou seu aparelho de TV? Se você estava dormindo, como sabia que foi seu vizinho? Quem sabe o que está acontecendo enquanto se dorme? Um testemunho como esse seria ridicularizado em um tribunal.


Além do mais, estamos lidando com uma impossibilidade psicológica e ética. Roubar o corpo de Cristo seria algo totalmente contrário ao caráter dos discípulos e a tudo o que sabemos sobre eles. Significaria que eles foram culpados de uma deliberada mentira que foi responsável pelo enganos e morte de milhares de pessoas. É inconcebível que, mesmo que alguns discípulos tivessem conspirado e conseguido fazer esse roubo, eles nunca teriam contado aos outros.


Cada um dos discípulos enfrentou o teste da tortura e do martírio por suas afirmações e crenças. Homens e mulheres morreram pelo que acreditaram ser verdade. Se em algum momento o homem fala a verdade é no seu leito de morte. Eles morreriam por uma mentira? Morreriam por Cristo sabendo que Ele não havia ressuscitado já que eles mesmos roubaram seu corpo? E se os discípulos tivessem roubado o corpo, e Cristo ainda tivesse morto, ainda teríamos o problema de explicar todas as suas declarações e aparições.


Uma segunda hipótese é a de que as autoridades judia e romana removeram o corpo. Mas por quê? Eles colocaram guardas no túmulo. Logo qual seria a razão de remover o corpo? E quanto ao silêncio das autoridades diante da ousada pregação dos apóstolos sobre a ressurreição em Jerusalém? Os líderes eclesiásticos estavam fervilhando de raiva, e fizeram todo o possível para prevenir que a mensagem da ressurreição de Jesus dentre os mortos não se espalhasse. Prenderam Pedro e João, bateram e ameaçaram eles numa tentativa de calar suas bocas. Mas havia uma solução muito simples para o problema deles. Se eles tivessem o corpo de Cristo, poderiam desfilar com ele pelas ruas de Jerusalém. Mas não o tinham.


Com a posse do corpo de Jesus, romanos e fariseus,de uma só vez eles teriam abafado com sucesso o cristianismo ainda no seu berço. O fato de isso não ter ocorrido sustenta o testemunho eloquente de que eles não tinham o corpo.


Outra teoria popular foi que as mulheres, perturbadas por um tristeza devastadora, erraram o caminho na pouca luz da manhã e foram para o túmulo errado. Na sua distração, elas imaginaram que Cristo tinha ressuscitado porque encontraram o túmulo vazio. Essa teoria, entretanto, foi derrubada pelo mesmo fato que destruiu a teoria anterior.


Se as mulheres foram ao túmulo errado, por que os sumos sacerdotes não foram até o  túmulo correto e revelaram o corpo? Além disso, é inconcebível que Pedro e João se sujeitariam ao mesmo erro, e certamente José de Arimatéia, dono do túmulo, teria resolvido o problema. 

E mais: é preciso relembrar que este era um lugar privado para sepulcros, não era um cemitério público. Não havia outro túmulo nas proximidades que permitisse tal erro.


Conclusão: 



Para dissipar qualquer reinvindicação da ressurreição de Jesus, era de interesse do governo e de grupos religiosos influentes da época manter a posse do corpo de Jesus dentro de um intervalo de 3 dias, período em que Jesus profetizou que ressuscitaria, porém o corpo sumiu justamente no terceiro dia. 

Descartando todas as opções naturalmente factíveis, explicadas no decorrer do texto, a opção que adequadamente explica o túmulo vazio é a Ressurreição de Jesus, que também foi corroborada  pelas aparições posteriores, com as pessoas sustentando tais aparições mesmo tendo a vida em risco.